quarta-feira, 18 de julho de 2012

2º semestre 2012

Depois de merecidas férias, preparem-se alunos, pois o segundo semestre de 2012 vem para intensificar, ainda mais, nossos trabalhos.
 
Os alunos dos primeiros-anos irão iniciar agora o seu curso técnico, e o trabalho para o SPAECE 2012 vai se aprofundar, então temos que estudar para ampliar ainda mais nossos resultados.
 
Os alunos dos segundos-anos devem, depois de verem os colegas sendo premiados, dedicarem-se mais  para superarem seus resultados obtidos no ano passado e multiplicar seus rendimentos.

Tudo isso é somente para avisá-los que, a partir de Agosto, iremos todos juntos nos doarmos para termos melhores resultados no SPAECE 2012 e no ENEM 2012.

PREPAREM-SE PARA VOLTAREM CHEIOS DE GÁS E DEDICAÇÃO!

Parabéns aos alunos que conseguiram premiação no SPAECE 2011.
 
BRUNA LIMA DE SOUSA - AGROINDÚSTRIA Port. 333 e mat. 352
ANTONIA KARINE JERÔNIMO COSTA - EDIFICAÇÕES Port.374  e mat. 355
KAUANE RIBEIRO BRAGA - EDIFICAÇÕES - Port. 333 e mat. 410
CAMILA DO NASCIMENTO MARTINS - FINANÇAS - Port. 354 e mat. 359
EDJOFRA MARQUES DO NASCIMENTO - FINANÇAS - Port. 351 e mat. 396
EDUARDA PEREIRA DE PAIVA - FINANÇAS - Port. 336 e mat. 352
ERIKA LEITÃO FEITOZA - FINANÇAS - Port. 330 e mat. 389
MARIA DEUSIANE AZEVEDO - FINANÇAS - Port. 336 e mat. 350
MARINALVA LIMA LEITÃO - FINANÇAS - Port. 344 e mat. 424
AMANDA EVA DA SILVA OLIVEIRA - FLORICULTURA - Port. 347 e mat. 354
FRANCISCA BRENDA R. DE OLIVEIRA - FLORICULT. - Port. 345 e mat. 364

Lembrando a todos, que nossa escola foi avaliada somente com turmas de primeiros-anos. Levando em consideração a série avaliada, a nível de CREDE , ficamos em terceiro lugar geral, e em primeiro entre as escolas profissionalizantes.


terça-feira, 27 de março de 2012

Características do Romantismo, segundo Massaud Moisés



Características do Romantismo
A palavra romantismo e derivados origina-se da forma francesa “romantique” (adjetivos de roman – romant – romanz), já assinalada em 1694 num texto do Abade Nicase (“Que dites – vous, Monsieur, de as pasteroux, ne sont – ils pás bien romantiques!”). Emprestada pelo Inglês e o Alemão, a palavra passou a romantik e romantisch, de onde foi importada por literatos franceses juntamente com a vaga, idéia que expressava. E da França disseminou-se pelo resto do mundo. (Segundo Massaud Moisés – p. 141)
Subjetivismo:
O poeta do romantismo quer retratar em sua obra uma realidade interior e parcial. Trata os assuntos de uma forma pessoal, de acordo com o que sente, aproximando-se da fantasia.
Segundo Maçado Moisés no livro “A literatura Portuguesa”: “... o romântico mergulha cada vez mais na própria alma, a examinar-lhe mórbida e masoquistamente  com o intento único de revelá-la e confessá-la. E embora confesse tempestades intimas ou fraquezas sentimentais, experimenta um prazer agridoce em fazê-lo, certo da superior dignidade do sofrimento.” (p.143)
Idealização:
Motivado pela fantasia e pela imaginação, o artista do romantismo passa a idealizar tudo; as coisas não são vistas como realmente são, mas como deveriam ser segundo uma ótica pessoal. Assim: 
• a pátria é sempre perfeita;
• a mulher é vista como virgem, frágil, bela, submissa e inatingível;
• o amor é quase sempre espiritual e inalcançável.
Sentimentalismo ou saudosismo:
No romantismo exaltam-se os sentidos e tudo o que é provocado pelo impulso. Certos sentimentos como a saudade (saudosismo), a tristeza, a nostalgia e a desilusão são constantes na obra romântica. 
Segundo Massaud Moisés no livro “A Literatura Portuguesa”: “... Velhas ruínas, restos de velhas civilizações, monumentos de povos desaparecidos torna-se igualmente uma forma de escapismo. Recuperar estados da alma talvez subconscientes no encontro da vida livre, longe das cidades e das formulas gastas de civilidade. Velhos castelos medievais de repente se tornam ponto de atração, ruínas de monumentos greco-latinos passam a ser visitados e apreciados pelo que evocam de melancolia e tristeza na lembrança de um tempo morto para sempre.” (p.145).
Egocentrismo no romantismo:
Cultua-se o “eu” interior, atitude narcisista em que o individualismo prevalece microcosmos (mundo interior) X macrocosmos (mundo exterior).
Segundo Massaud Moisés no seu livro “A Literatura Portuguesa”: “... em lugar da ordem clássica, colocam a aventura ao cosmos, como sinônimo de equilíbrio, preferem o caos ou anarquia; ao universalismo clássico opõem um conceito de arte extremamente individualista: substituem a visão macrocosmica, isto é, centrada no” “eu” interior de cada um” (p.142).
Liberdade de criação:
Todo tipo de padrão clássico preestabelecido é abolido. O escritor do romanttismo recusa formas poéticas, usa o verso livre e branco, libertando se dos modelos greco-latinos-, tão valorizados pelos clássicos, e aproximando se da linguagem coloquial.
Segundo Massaud Moisés no livro “A Literatura Portuguesa”: “... Os românticos revoltam-se contra as regras, os modelos as normas, batem-se pela total liberdade na criação artística e defendem a mistura e a” “impureza” dos gêneros literários.
Em lugar da ordem clássica, colocam a aventura, preferem o caos, ou a anarquia; ao universalismo clássico  (142).”




Medievalismo:
Há um grande interesse dos escritores do romantismo pelas origens de seu país, de seu povo. Na Europa, retornam à Idade Media e cultuam seus valores, por ser uma época obscura.  Tanto é assim que o mundo medieval é considerado a “noite da humanidade”; o que não é muito claro, aguça a imaginação, a fantasia.
Segundo Massaud Moisés no livro “A Literatura Portuguesa”: “... Dentro da Europa, a Itália e a Espanha são os países mais procurados certamente por manterem vivos traços dos séculos medievais e cavalheirescos e uma atmosfera poética, que convida ao sonho e ao devaneio”.
Pessimismo:
Conhecido como o “mal do século”. O artista se vê diante da impossibilidade de realizar o sonho do “eu” e, desse modo, cai em profunda tristeza, angustia solidão, inquietação, desespero, frustração, levando-o muitas vezes ao suicídio, solução definitiva para o mal do século.
Segundo Massaud Moisés no livro “A Literatura Portuguesa”: “... Imerso no caos interior, o poeta do romantismo acaba por sentir melancolia e tristeza que, cultivadas ou meramente nascidas e continuadas durante a introversão o levam ao tédio, ao “mal do século”. Após o tédio sobrevém uma terrível angustia logo transformada em insuportável desespero. Para sair dele, o romântico só encontra duas saídas, a fuga a deserção pelo suicídio, ou fuga para a natureza, a pátria, terras exóticas, a Historia”.
Escape Psicológico:
Espécie de fuga. Já que o romantismo não aceita a realidade, volta ao passado, individual (fatos ligados ao seu próprio passado, a sua infância) ou histórico (época medieval).
Religiosidade:
Como uma reação ao Racionalismo materialista dos clássicos, a vida espiritual e a crença em deus são enfocadas como pontos de apoio ou válvulas de escape diante das frustrações do mudo real.
Segundo Massaud Moisés no livro “A Literatura Portuguesa”: “... Contraponde-se aos mitos pagãos do classicismo, os românticos pretendem a reabilitação do cristianismo anterior as lutas da Reforma e Contra-reforma, quer dizer do Cristianismo considerado virtuoso e ingênuo como só teria sido praticado na Idade Media” (p.146)
Culto ao Fantástico:
A presença do mistério, do sobrenatural, representando o sonho, a imaginação; frutos de pura fantasia, que não carecem da fundamentação lógica, do uso da razão.
Nativismo:
Fascinação pela natureza. O artista se vê totalmente envolvidos por paisagens exóticas, como se ele fosse uma continuação da natureza. Muitas vezes, o nacionalismo do romantismo é exaltado através da natureza, da força da paisagem.
Segundo Massaud Moisés no livro “A Literatura Portuguesa”: “... A natureza é procurada como confidente passiva e fiel, e um consolo nas horas amargas: deixando de ser pano de fundo, como era concebida entre os clássicos, a Natureza torna-se individualizada, personificada, mas só atua como reflexo do eu, se triste o romântico, a natureza também o é, pois ela constitui fundamentalmente “um estado da alma””...
Nacionalismo ou Patriotismo:
Exaltação da Pátria de forma exagerada, em que somente as qualidades são enaltecidas.
Luta entre o Liberalismo e o Absolutismo:
Poder do povo X poder da monarquia. Até na escolha do herói, o romântico dificilmente optava por um nobre. Geralmente, adotava heróis grandiosos, muitas vezes personagens históricos, que foram de algum modo, infelizes: vida trágica, amantes recusados, patriotas exilados.
Segundo Massaud Moisés no livro “A Literatura Portuguesa”: “(...) O romântico liberal em política sente-se fadado a uma grande missão civilizadora e redentora do povo, a quem ama como irmão de dor e injustiça: instaura-se a demofilia, a democracia”.

Romantismo


Romantismo
Luiz Júnior
O Romantismo é uma corrente literária surgida na Europa no final do século XVIII. A Inglaterra, Itália e Alemanha são o berço deste estilo, mas é a França que expandirá e desenvolverá o Romantismo pelo mundo, devido às Revoluções Industrial e Francesa.
Em Portugal o Romantismo é trazido por Almeida Garrett, que, exilado na Inglaterra, conhece Shakespeare com suas obras românticas que levavam à morte. Assim voltando para Portugal publica o poema Camões, que, com características neoclassicistas, abre caminho para o estilo romântico português, junto com Alexandre Herculano são responsáveis pela Primeira Geração do Romantismo em Portugal. Esta que tem como características o Neoclassicismo, Nacionalismo e o Medievalismo. As obras tinham temáticas voltadas para triunfos medievais e amor.
No Brasil a corrente chega com Gonçalves de Magalhães com o poema Suspiros Poéticos e Saudades e tem seu auge com Gonçalves Dias com A canção do exílio. Esse período tem como características poemas narrando a Pátria, numa tentativa de apresentar o Brasil para o mundo; e mostrando o índio, como único e verdadeiro brasileiro (americano), pois tinham o branco como europeu-colonizador, o negro como africano-escravo, e o nativo seria o único herói, pois na Europa narravam-se fatos de cavaleiros medievais e esse período não existiu na história brasileira, então, decidiu-se falar sobre o índio. As obras desta primeira Geração tinham, também, como característica a religiosidade, herança dos portugueses, já que em Portugal a religião era predominantemente influente.
A Segunda Geração é marcada pelo exagero, chamada de Ultrarromantismo. O pessimismo, o egocentrismo exacerbado, culto à morte, medo de amar e o subjetivismo são características desta fase. No Brasil Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire são os principais autores, eram estudantes que se reuniram. Estes poetas sofriam do “mal do século” onde o medo de amar e o amor não correspondido levava à morte. A mulher, que no romantismo é perfeita, virgem e pura, neste período é exageradamente pura, eram anjos, crianças, defuntas, etc. Têm uma imagem de sem vida “sem sal”. O sexo é subjetivo, escondido, dificilmente acontece.
Em Portugal a segunda fase do Romantismo é também marcada pelo exagero. Camilo Castelo Branco é o grande autor desta fase portuguesa e ele trás para suas obras a vida conturbada, principalmente em Amor de Perdição.
A Terceira geração do Romantismo trás tendências pré-realistas, tanto no Brasil, quanto em Portugal. Lá, somente a prosa influencia, com Júlio Diniz, principal obra As pupilas do Senhor Reitor. No Brasil, Castro Alves é o “Poeta dos Escravos”, trás para seus poemas, a vida sofrida dos africanos, que eram traficados para o Brasil. O Amor agora é mais sensual, característica do realismo.
O Romance Indianista retrata o índio (herói romântico) como “o bom selvagem”, como na primeira geração da poesia. O Autor desta fase do romantismo é José de Alencar com Iracema, Ubirajara e o Guarani, em suas obras Alencar tenta apresentar o romance entre o índio e o europeu, mostrando assim as diferentes culturas e também o nascimento do povo brasileiro. Lembrando que na Europa na prosa abordava-se o cavaleiro medieval, como no Brasil não tínhamos esse protagonista, o índio foi escolhido para representar-nos.
O Romance Regionalista surge com a necessidade de mostrar para as cidades a vida no campo, então as obras destinavam-se a descrever os ambientes, tentando mostrar, para o leitor burguês das cidades, o interior do Brasil. José de Alencar publica O Gaúcho, O Sertanejo e outras; Inocência de Visconde de Taunay representa bem esse período.
O Romance Urbano narra a vida burguesa do Rio de janeiro, A moreninha de Joaquim Manuel de Macedo como primeiro romance brasileiro é marca deste momento. José de Alencar lança a série “perfis femininos” com: Senhora, Diva e Lucíola, trazendo, já nestas obras, críticas realistas sobre a sociedade.

Romantismo em Portugal, segundo, Massaud Moisés


A literatura portuguesa: Romantismo:( Massaud Moíses)

Romantismo ( 1825-1865)
 O primeiro quartel do século XIX presencia a diluição do Arcadismo e o simultâneo aparecimento de atitudes anunciadoras dum movimento contrário: é o período chamado de Pré-Romantismo.
A transladação da Corte de D. João VI para o Brasil, em 1808, constitui a chama do estopim atado a uma nação de súbito tornado verdadeiro barril de pólvora, como decorrência da invasão napoleônica. Em 1817 o General inglês que combateu Napoleão, Gomes articula uma conspiração de caráter liberal, mas é denunciado, preso e enfocado. Em 1822, organiza-se a Constituição dentro do novo credo do lítico, ao mesmo tempo em que programa a proclamação da República.
È dentro dessa conturbada atmosfera que se deve compreender o aparecimento do Romantismo , entende-se porque a aceitação da reforma romântica não foi calorosa.
Em 1823, Garret exila-se na Inglaterra e “entende” Shakespeare. Revela o quanto sabia que sua obra continha novidades. Mas adiante, falando do eixo do poema, afirma que “ ação do poema é a composição e publicação dos “Lusíadas”. Todavia, a trama dramática é motivada pela vida sentimental do poeta.
Em Camões, observa-se a presença de elementos clássicos, a síntese dos Lusíadas a par da novidades românticas: subjetivismo, culto da saudade, o sabor agridoce do exílio, a melancolia, a solidão, etc. Foi graças a essas ultimas características que o poema passou a ser considerado como introdutor do Romantismo em Portugal.
Origens do Romantismo: Século XVIII, quando surgem na França as primeiras manifestações contra o culto dos antigos e o dogmatismo das regras. As origens do Romantismo devem ser procuradas na Inglaterra e na Alemanha, porquanto à França coube o papel de coordenador, ampliador e divulgado do movimento. 
O primeiro a erguer-se contra a referida poesia clássica foi o escocês Allan Ramsay(1686-1758). O exemplo não ficou sem ecos: daí por diante , surgem numerosos escritores, escoceses e ingleses, trazidos pela “escola dos sentimentos”.
No primeiro quartel do século XVIII, a literatura vive sob a influencia do rococó francês. A influencia francesa, que não cessará durante esses anos, vai somar a inglesa. Alguns temas explorados vão progressivamente aparecendo na língua alemã.
Características do Romantismo: A palavra romântica, e derivada, origina-se da forma francesa romantique, já assinala em 1694 num texto do Abade Nicaise. A palavra passou a romantik e romantisch, de onde foi importada por literatos franceses.
O que é Romantismo? Sendo mais uma nova atitude de espírito diante dos problemas da vida e do pensamento, implica uma profunda metamorfose, uma verdadeira revolução histórica-cultural, que abrange a filosofia, as artes, as ciências , as religiões, a moral, a política, etc.
No plano das teorias, das idéias e temas literários, dá-se o seguinte processo: reagindo contra os clássico, os românticos revoltam contra as regras, os modelos, as normas, batem-se pela total liberdade na criação artística, e defende a mistura e “ impureza” dos gêneros literários. O “eu” torna-se-lhes o universo em que vivem. O homem volta a sentir-se a medida de todas as coisas.
Os românticos vivem voltados para dentro de si, na sondagem de seu mundo interior, onde vegetam sentimentos vagos. É uma estética de adolescente, expressando sentimento femininamente adolescente, ou vice-versa. O romântico acaba por sentir melancolia e tristeza, o suicídio tornou mais ou menos vulgar após o exemplo dado por Wertcher. Em suma, os românticos pretendem a reabilitação do Cristianismo anterior as lutas da Reforma Protestante e Contra-Reforma
Quanto ao jornalismo: representou papel de primacial importância no curso da revolução romântica, e até os nossos dias. O periodismo passa então a servir a interesses de toda ordem: não poucos escritores acumulavam também as funções de jornalistas profissionais.
A oratória: Até o tempo circunscrevia-se a ambientes palacianos. Agora, a oratória política e parlamentar, a partir da revolução portuguesa de 1820. O teatro português, que se entrara em declínio depois Gil Vicente vai ergues-se durante o Romantismo, graças ao admirável esforço despendido por Garrett. Ele não descansou enquanto na dotou o palco português dum teatro de feição nacional e de alto sentido patriótico. Inaugurou-se o Teatro Nacional em 1846, com a peça Álvaro Gonçalves, o Magriço. É bom lembra que o teatro romântico em Portugal não destrói a impressão de que o português em geral desestima a visão dramática do mundo.
A poesia: A poesia continuou larga e persistente durante o Romantismo em Portugal. Todavia, causa espécie que a poesia, tão de si aparentada com o espírito romântico, além de entranhada numa velha tradição.
A narrativa foi trazia em Portugal no século XVI, por Gonçalo Fernandes Trancoso. Com o advento do Romantismo, o conto passa a ser amplamente divulgado em Portugal. O primeiro nome a ser lembrado é o de Herculano, com as Lendas e Narrativas. Rebêlo da Silva igualmente se destaca com uma narrativa antológica: Última Corrida de Touros em Salvaterra(1848).
A novela e o romance, no sentido moderno de prosa de ficção, surgiu ao mesmo tempo em que o Romantismo. O romance é de origem inglesa: Henry Fielfing (1707-1754). O romance espalhou por toda a parte, no rasto da revolução romântica. Todavia, é certo que a novela parece ter casado melhor com o espírito português dominante na vigência do Romantismo.
A historiografia acompanhou a metamorfose geral trazida pelo Romantismo. O exemplo próximo vinha da França , sobretudo graças as obras e às doutrinas de François Guizot(1787-1874). A renovação dos métodos críticos em historiografia não deixou de se fazer presente no Romantismo português.
Só depois que resolveu o problema da sucessão de D. João VI é que o novo figurino entrou a dominar efetivamente. Em resumos os românticos em espírito ideal e ação política e literária, mas ainda clássicos em muitos aspectos da obra que escreveram.
João Batista da Silva Leitão de Almeida Garrett: nasceu no Porto, em 1799. Aos dez anos, é levado para Ilha Terceira (Açores), onde faz os primeiros estudos. Em 1816, segue para Coimbra, a cursar Direito e a compor poemas. Escreve então Lucrécia. Em 1823 exila-se na Inglaterra para o Havre(França), a ganhar a vida e a escrever poemas dentro dos novos modelos:Camões (1825 e D.Branca (1826).
Garrett é designado para tratar dos negócios de Portugal junto ao governo belga. Em 1852, é nomeado Ministro dos Negócios Estrangeiros, e no ano seguinte, Visconde e Par do Reino.
Na poesia Garret evolui de uma fase Arcádia, filintista para uma fase anatômica , mais tarde incorporada ao Romantismo e Cancioneiro Geral. O mais significado da poesia dele está, está na segunda fase, em que aparecem temas medievais e quinhentistas.
Na prosa de ficção argumenta-se três obras: O Arco de Santana(1845-1850), Viaagens na Minha Terra (inicialmente 1843-1850) e depois em 1846, e Helena(1871).
No setor da prosa, Garrett atinge o primeiro plano com as Viagens na Minha Terra. A obra fundamenta-se numa viagem realmente efetuada por Garrett em 1843, a convite do político Passos Manuel(Satarém). Com esta obra Garrett Inicia a modernização da prosa literária em Portugal.
De Helena Garrett escreveu apenas 24 capítulos. A obra não permite um exame detido e seguro. O nome do romance vem duma flor tropical à qual a personagem a alguém que teria sido sua filha. Garrett evoluiu do Neoclassicismo para o Romantismo.
Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo nasceu em 1810. De família modesta, não pode fazer curso universitária. A situação política do momento  obriga-o a exalar-se na França. Em 1836, demite-se e inicia sua carreira de prestigio intelectual com a publicação da A Voz do Profeta. Alexandre Herculano é diretamente oposto a Garrett em todos os aspectos. Escreveu poesia, romance ( O Bobo em 1843, o Monge de Cister em 1841, e em volume 1m 1848; Eurico, o Presbítero .
De sua poesia merece algum destaque o poema “A Cruz Mutilada”, onde perpassa , apesar de tudo, muito pensamento sem emoção. Herculano manifesta na prosa de ficção a mesma tendência para a contenção e a intelectualização revelada na poesia. Ao mesmo tempo padece do mal que compromete pela base a narrativa.
Castilho – Antônio Feliciano de Castilho nasceu em Lisboa em 1800. Aos 6 anos, acometido de sarampo, fica praticamente cego , ingressa na faculdade sw Cânones de Coimbra, publica As Cartas de Eco e Narciso(1821), e A Primavera(1822).
A história de Castilho é a dum grande mal-entendido: graças à cegueira , que lhe dava um falso folgo de gênio à Milton, mais do que à sua poesia, alcançou injustamente ser venerado.
Segundo Momento do Romantismo se desenvolve mais ou menos entre 1838 e 1860, diverge francamente do anterior. Os novos grupos literários livres para gozar o prazer da aventura no mundo da imaginação e da anarquia, acabam tomado atitudes extremas e transformando-se em românticos descabelados( ultrarromânticos) .
Reuniram-se em três grupos principais: o dos medievais, à roda de 1838 , e de que fez parte Gonçalves Dias; o do Jornal o Travador(1844) e o do Novo Travador(1851). Embora o Ultra-Romantismo se coadune essencialmente com a poesia, muitos dos aspectos tão são em prosa.
Antônio Augusto Soares de Passos – Nasceu em 1826, no Porto. De família burguesa. Reuniu SUS composições num volume, poesias(1855), que merecem de Herculano rasgado elogios. Sua poesia entrega-se a um negro pessimismo a um desalento derrotista, próprio de quem sente a morte próxima . Nasce daí a poesia da decomposição, a poesia do cemitério, depois “ O noivado do Sepulcro. Poesia deprimida e depressiva.
Em Soares Passos se respira uma atmosfera de verdade e de sinceridade na confissão comovida da própria desintegração física e do desmoronar do mundo, que o situa sem favor acima dos poetas de sua geração e próximo de Garrett e João de Deus.
Camilo Castelo Branco. Órfão de pai e mãe aos dez anos, vivi com uma tia e depois com uma irmã. Aos dezesseis anos casar-se com a Aldeã Joaquina Pereira. Abandona-se a vida literária e às aventuras amorosas, incluindo com a Freira Isabel Cândida.
Em meios a essa volubilidade, nos anos 1850-1852, mergulha em uma grave crise religiosa que o leva a experimentar a reclusão num seminário. Em 1851, publica o romance Anatéma, dar inicio a carreia de novelista. Em 1858, Ana Plácita, abandona o marido e vai morar com ele. São processados e absorvidos por crime de adultério. O escândalo trás notoriedade a Camilo, que a publicação do Amor e Perdição (1862).Camilo passar a trabalhar incansavelmente. Estafado, torturado, roído pela modéstia , Camilo suicida-se em 1° de junho de 1890.
O Terceiro Momento do Romantismo – Nele se incorpora a agonia do ideal romântico e   despontar das novas correntes ideológicas de origem francesa.
Tomás Antônio Ribeiro mistura a influencia de Castilho com a de Victor, Bulhão Pato começa ultra- romântico, Faustino Xavier de Novaes dirigiu uma folha literária, O Bardo e publicou Poesias(1855) e Manoel Pinheiro Chagas cultivou a poesia à Castilho, com Poema da Mocidade(1865).
João de Deus , nasce em São Bartolomeu de Messines, em 1830. Em 1876 publica a Cartilha Maternal, e inicia uma incessante ação pedagógica. Sua obra poética, reuniu-se a Teófilo Braga em dois volumes, Campos de Flores, saídos em 1893, o mesmo fazendo com suas prosas. A vida de João de Deus foi apenas poesia(lírico – amorosa e satírica ) . O amor é o motivo permanente na poesia de João de Deus.
Júlio Dinis – Pseudônimo de Joaquim Guilerme Gomes Coelho, nasceu no Porto em 1839. Formado em medicina em 1861. Júlio cultivou o teatro, a critica literária , o romance o conto. Desses aspectos é a prosa de ficção, especialmente os romances, que possui interesse ainda hoje; o restante corresponde a iludidores pruridos numa sensibilidade de autentico ficcionista.
Quando o terceiro momento romântico chega ao fim, patenteia-se a formação duma nova geração. É a época do Realismo e do Naturalismo que e inicia.   

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Padre corajoso


Padre CORAJOSO.
O Ministério Público Federal de São Paulo ajuizou ação pedindo a retirada dos símbolos religiosos das repartições publicas.
Pois bem, veja o que diz o Frade Demetrius dos Santos Silva.
Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas…
Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião.
A Cruz deve ser retirada! 
Aliás, nunca gostei de ver a Cruz em Tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são barganhadas, vendidas e compradas. 
Não quero mais ver a Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte.
Não quero ver, também, a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados.
Não quero ver, muito menos, a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas pobres morrem sem atendimento.
É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa das desgraças, das misérias e sofrimentos dos pequenos, dos pobres e dos menos favorecidos.
Frade Demetrius dos Santos Silva.
* São Paulo/SP

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz natal !!!

Seleção da Profissional


COMUNICADO

O Núcleo Gestor da Escola Profissional DEPUTADO JOSÉ MARIA MELO, comunica à comunidade, em especial aos senhores pais e alunos, que o período para a inscrição e adesão à Escola será nos dias 26 e 27 de dezembro. O atendimento terá início às 8:00h com uma reunião sobre o esclarecimento, a finalidade e a importância dos cursos técnicos ofertados para o Mercado de Trabalho.
Para a inscrição da Escola profissional são necessários os seguintes documentos:
  • Cópia do Histórico Escolar; Boletim ou Declaração da conclusão do 9º ano, carimbada e assinada pelo Diretor e Secratário;
  • Cópia do comprovante de residência;
  • Cópia da Certidão de Nascimento ou RG (carteira de Identidade).

ATENÇÃO: Os alunos que desejam se matricular na Escola Profissional, não poderão se matricular em outra escola sob pena de perder a vaga. Qualquer dúvida, procure a nossa escola ou se informe através dos telefones: 96040687 - 94365248 ou 99675307.

Escola Profissional Dep. José Maria Melo.

Um novo jeito de ver, sentir e cuidar da JUVENTUDE!






Atenciosamente,





Núcleo Gestor da Escola